quarta-feira, 27 de outubro de 2010

História da Jamaica

Estudos etnológicos mostram que o nome Xamayca (terra dos mananciais) foi dado à ilha caribenha pelos aruaques, devido à abundância de fontes existentes em suas luxuriantes florestas.

A Jamaica foi descoberta pela Espanha depois de Cristóvão Colombo ter chegado em 1494. Colombo usou a ilha como propriedade privada da sua família. Os ingleses conquistaram-na em 1670. Durante os primeiros 200 anos de domínio britânico, a Jamaica tornou-se o maior exportador mundial de açúcar, o que se conseguiu pelo uso maciço de trabalho escravo africano.

O excesso de zelo britânico no uso de escravos voltou-se contra eles, e no início do século XIX o número de negros era quase 20 vezes maior do que o de brancos. Seguiu-se uma série de revoltas e, em 1838, a escravatura foi formalmente abolida.

Ao longo dos anos que se seguiram, o grau de autonomia da Jamaica foi aumentando e, em 1958, a Jamaica passou a ser uma província de uma nação independente chamada Federação das Índias Ocidentais. A Jamaica saiu da federação em 1962 e é hoje uma nação totalmente soberana.

A deterioração das condições económicas durante a década de 1970 levou a um estado de violência endémica e à queda do turismo.

Uma das antigas capitais da Jamaica era Port Royale, onde se acoitava o pirata e posteriormente governador Henry Morgan. Foi destruída por uma tempestade e um tremor de terra, e Spanish Town, na paróquia de St. Catherine, que foi o local da antiga capital colonial espanhola e da capital inglesa durante os séculos XVIII e XIX.

A Jamaica é uma nação insular localizada no mar das Caraíbas (mar do Caribe), extensa 234 quilômetros de leste a oeste e 80 quilômetros de norte a sul. Situa-se a cerca 145 quilômetros ao sul de Cuba e a 190 quilômetros a oeste da ilha de Hispaniola (onde se localizam o Haiti e a República Dominicana.[3] É o terceiro país anglófono mais populoso das Américas, superada apenas pelos Estados Unidos e Canadá. Sua capital e maior cidade é Kingston.

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